Cerca de 10% da população, ou seja,
650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência. São a maior minoria do
mundo.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS), este número está a aumentar, devido ao crescimento demográfico,
aos avanços da medicina e ao processo de envelhecimento.
Nos países onde a esperança de vida
é superior a 70 anos, cada indivíduo viverá com uma deficiência em média 8
anos, isto é 11,5% da sua existência.
Oitenta por cento das pessoas com
deficiência vivem nos países em desenvolvimento, segundo o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Na maioria dos países da OCDE, a
incidência das deficiência é mais elevada entre as mulheres do que entre os
homens.
As mulheres e raparigas com
deficiência estão particularmente expostas a maus tratos. Um estudo realizado
em Orissa (Índia), em 2004, mostra que quase todas as mulheres e raparigas com
deficiência eram agredidas fisicamente em casa, 25% das mulheres com uma
deficiência mental tinham sido violadas e 6% das mulheres com deficiência
haviam sido esterilizadas à força.
Segundo a UNICEF. 30% dos jovens que
vivem na rua são deficientes.
Entre as crianças com deficiência a
mortalidade pode atingir os 80%, em países onde a mortalidade total das
crianças com menos de 5 anos diminuiu para menos de 20%, segundo o Ministério
do Desenvolvimento Internacional do Reino Unido, que acrescenta que, em certos
casos, parece que as crianças são "eliminadas".
Estudos comparativos das leis sobre
pessoas com deficiência mostram que apenas 45% dos países têm uma legislação anti
discriminatória ou que faça referência específica às pessoas com deficiência.
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